falar de amor
é uma bobagem tão deliciosa
quanto uma tarde ociosa
vendo o sol se por
por mais que se diga,
não se explica,
pois só quem sente
é que entende
que não é mágica, mas vida,
e quem ainda duvida
só adia a chance
de, ao menos por um instante
saborear anahata, samadhi,
de se expandir,
ser uno com o universo
e, complemento do inverso,
ter todo o universo em si
ao descobrir
que amor de verdade
nunca é restritivo,
que amor de verdade
sempre é multiplicativo
Nenhum comentário:
Postar um comentário