No extremo oposto ao da vitimização (ou terceirização de responsabilidade), há aquelas pessoas que parecem se considerar o próprio Homem de Aço kryptoniano: ultrapassam seus limites repetidamente e agem como isso fosse normal, tendento a bancar os heróis - ou se superar - mesmo quando não há necessidade para isso.
As causas são várias; pode ser orgulho ("Eu consigo o que os outros não conseguem!", "eu faço mais que os outros!"), pode ser medo ou insegurança ("eu TENHO de fazer isso, não posso não fazer!"), ou simples falta de noção ("era pra ter parado antes?", "não precisava tudo isso?").
Qualquer coisa que não seja difícil, suada e disputada, é moleza - e isso não é para eles.
É preciso um bocado de jeito para cuidar desses Supermen e Superwomen, para não aumentar ainda mais sua tendência à super-superação. Mas continuarei este assunto mais tarde, pois minha visão de raio-X acaba de mostrar um assunto do outro lado de Metrópolis que requer minha presença.
Onde está a cabine telefônica desocupada mais próxima?
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