Depois de quase um mês andando pela Índia e uma escala rápida na Turquia, cheguei de volta a São Paulo e tive uma sensação de estranheza: a cidade, as pessoas, as ruas, mesmo minha casa, eram familiares e ao mesmo tempo diferentes, como se fossem coisa de filme muito assistido, mas não real.
Primeiro creditei isso ao cansaço, depois ao jet leg, e por fim entendi: o cotidiano vai lenta, mas inexoravelmente, nos moldando às condições da cidade, do trabalho, da família, do círculo social, etc., e nem nos damos conta disso, exceto quando acontecem coisas como essa minha viagem, que nos tira do conhecido e, ao nos fazer vivenciar culturas tão distintas da nossa que saímos do piloto automático e prestamos atenção - e pensamos - de verdade, literalmente saímos daquele molde que o dia-a-dia nos tinha feito.
Agora que saí do meu molde, e estou consciente disso, me encontro na mesma situação do filme Matrix onde Morpheus dá a chance da escolha a Neo: esquecer o que aconteceu e voltar ao seu mundinho, ou encarar a nova situação de incerteza, desconhecido, risco, perigo potencial - e liberdade.
Pílula vermelha ou pílula azul?
Primeiro creditei isso ao cansaço, depois ao jet leg, e por fim entendi: o cotidiano vai lenta, mas inexoravelmente, nos moldando às condições da cidade, do trabalho, da família, do círculo social, etc., e nem nos damos conta disso, exceto quando acontecem coisas como essa minha viagem, que nos tira do conhecido e, ao nos fazer vivenciar culturas tão distintas da nossa que saímos do piloto automático e prestamos atenção - e pensamos - de verdade, literalmente saímos daquele molde que o dia-a-dia nos tinha feito.
Agora que saí do meu molde, e estou consciente disso, me encontro na mesma situação do filme Matrix onde Morpheus dá a chance da escolha a Neo: esquecer o que aconteceu e voltar ao seu mundinho, ou encarar a nova situação de incerteza, desconhecido, risco, perigo potencial - e liberdade.
Pílula vermelha ou pílula azul?
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