Às vezes crescemos na direção dos outros, às vezes crescemos para outros mundos onde só nós estamos; não importa, pois a Vida é mais sábia que as nossas tolices, continua apesar de nós, e de alguma forma, mais cedo ou mais tarde, nos traz de volta ao palco onde temos nosso papel a desempenhar.
E o que somos nós, por trás dos papéis que a cada dia representamos? Quando tiramos as máscaras de pai-mãe/filho, chefe/empregado, mocinho/bandido, etc., ainda temos algo a mostrar, ou colocamos tanto empenho naquelas personagens, que toda nossa essência se foi nas máscaras, e aí precisamos delas para dar sentido a um vazio que ficou esperando desesperadamente ser preenchido?
Se for esse o caso, as lágrimas virão mais amargas que salgadas; se o vazio não existe, pro que foi plenificado, essas lágrimas serão mais doces que salgadas.
Mesmo assim, que venha a chuva às lágrimas, que o mar lave o rosto e a alma, e que o nosso crescer continue na direção do Infinito...
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