A percepção de si mesmo, do ambiente ao seu redor, e das variadas interações com esse ambiente e com os outros seres - semelhantes a si, mas ao mesmo tempo diferentes de si - vai enriquecendo o repositório de informações emocionais e intelectuais do Ser.
À medida que o Ser aprende a a relacionar essas informações e a projetar novas informações a partir das que já tem - ou seja, a fazer extrapolações - acelera seu passo na senda evolutiva.
As experiências lhe mostram que cada acontecimento, fato ou conhecimento, tem no mínimo dois aspectos, conforme a atenção e o uso que se lhes dê.
Começa a vislumbrar que algo não é intrinsicamente mau ou bom; apenas É. A percepção e o uso desse fato/acontecimento/conhecimento é que será mau ou bom, ao ir contra - ou não - as leis que regem o Universo e que independem da vontade do Ser.
Também aprende que, quanto mais se afasta de si mesmo e de considerar-se o centro de tudo, mais se expande, mais se liga ao restante do Universo, e acaba retornando e estando mais presente e mais lúcido em si mesmo: um paradoxo para o pensamento linear, uma naturalidade para o pensamento cíclico - que se sintonizou com o funcionamento do Universo.
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