Gosto muito de ler e de escrever, e dia desses estava pensando sobre aqueles textos que nos encantam, nos surpreendem ou nos colocam a pensar, e sobre o papel do Escritor - com "E" maiúsculo, pois só vale a pena falar dos que produzem algo positivo e construtivo - naquilo que foi produzido; qual Escritor - seja de blog ou de Prêmio Nobel - pode realmente reivindicar todos os créditos por aquilo que materializou no papel (ou na tela do computador)?
Pergunto isso porque, quando comparamos o que o Escritor fala ou escreve normalmente e aquele texto marcante, parece até que foi outra pessoa que escreveu... e acredito que foi mesmo!
Explicando melhor: através da inspiração, o Escritor acessa as ideias no insondável mundo de energias / pensamentos / emoções em que estamos imersos, e através do seu repertório, técnica e conhecimento, ele atua, na verdade, é como um parteiro de palavras, trazendo-as à luz do mundo quadridimensional e promovendo seu agrupamento em famílias - as frases - que por sua vez se unem em clãs - o texto, seja de uma estória, de um relato, de um blog...
Benditos, pois, esses parteiros, que se não trazem a vida, ajudam-na a ter mais brilho.
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