Tenho à minha frente um imenso cristal, lapidado em incontáveis facetas.
Vejo a luz refletir-se em muitas delas, mas outras estão fora do meu campo de visão.
Quem está ao meu lado vê quase exatamente a mesma coisa que eu, com pequenas diferenças.
Quanto mais distante de mim, ao redor do cristal, para os lados, para cima e para baixo, mais diferente é a visão de quem estã nesses outros pontos.
E ainda assim, todas nossas visões são reais, corretas e concretas.
Esse cristal é a Verdade Absoluta, e as nossas visões parciais são nossas verdades particulares, relativas.
Para ver a Verdade Absoluta, preciso conseguir estar conectado e enxergar pelos olhos de todos os outros, ao mesmo tempo; seria estar em todos os lugares, ao mesmo tempo, e assim sempre ver a Verdade Absoluta, saber tudo.
Podemos até dar um nome específico para essa situação de conexão, onipresença e onisciência; pode ser Brahma/Vishnu/Shiva, Alá, Grande Arquiteto, Criador, Pai/Mãe Supremo, Deus...
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