terça-feira, 23 de julho de 2013

Estrelando: Nós

O desenho no céu mostra os planetas socias e os geracionais em grande interação: um grande Trígono de Água, com Júpiter em Câncer, Saturno em Escorpião e Netuno em Peixes; a eles se junta Urano em Áries e em quadratura com Plutão em Capricórnio - e Saturno em Escorpião faz mútua recepção com Plutão em Capricórnio. Júpiter está em oposição a Plutão (e logo fará quadratura com Urano) e Netuno faz sêxtil com Plutão.

Tudo isso mostra o enorme potencial para mudanças e transformações, que ecoa na Terra a cada dia. Mas as mudanças não vem por causa dos planetas, mas sim pelas transformações interiores, que se exteriorizam e passam do indivíduo para o meio em que ele está.

O mundo sempre esteve e está em constante mudança. A diferença é que essas mudanças aumentaram em velocidade, intensidade, profundidade e abrangência.

Vivemos transições: as coisas não são mais como foram no passado e o futuro que antes se projetava também não existe mais ("o futuro não é mais como era antigamente" - Renato Russo).  O roteiro mudou no meio da peça e aquilo que ensaiamos vai ter de ser adaptado, descartado ou substituído. Precisamos juntar a coragem ao conhecimento, ao improviso e à criatividade para salvar o (nosso) espetáculo.

É um recado muito claro para que cada um deixe de ser espectador e passe a ser protagonista da sua própria história. E é com as histórias de cada um que a História do planeta vai sendo escrita.